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A MULHER ARRASTADA (2018)


"El Festival Internacional de Artes Escénicas Santiago OFF, destaca por la venida de obras de otras realidades escénicas. Una de ellas es A Mulher Arrastada, venida de Brasil; nos habla de las consecuencias trágicas que la pobreza y el color de piel condenan al olvido, a la desaparición, y la nula solidaridad, cuando estas sufren una desgracia.

(...) La dirección de Adriane Mottola, al optar levantar la historia, escrita por Diones Camargo, en espacios escénicos no tradicionales y de circulación cotidiana para el público, le otorga una fuerza y brutalidad que conmueve la racionalidad intelectual."

Guillermo Pallacán - editor, na Revista de La Sociedad de Autores Teatrales de Chile


 "Achei que você gostaria de saber que li A Mulher Arrastada e fiquei muito comovido e emocionado. E também muito impressionado com sua liberdade de escrever para teatro. É o Teatro 'Pós-Teatro'. O Teatro está morto.

Viva o Teatro!"

Amir Haddad - dramaturgo, encenador e professor de Teatro, em e-mail para o autor.


"Diones Camargo promove um encontro fictício e não diretamente dialógico entre a cultura militar de ocultação, quando seus malfeitos vêm à tona, e o mecanismo de apagamento da identidade da vítima, corroborado por diferentes atores da sociedade – as autoridades de segurança do Executivo, o Legislativo, o Judiciário, a imprensa, entre outros setores subentendidos. 

A exposição desse mecanismo perverso está na base do texto que dá voz à trabalhadora de 38 anos, de origem empobrecida, semialfabetizada e admirada pelos filhos e marido, bastante conhecida da comunidade que protestou contra o crime no dia seguinte."

Valmir Santosjornalista e crítico teatral, no blog Teatrojornal.


"No esforço de guerra contra tantos dragões da maldade, a montagem gaúcha A Mulher Arrastada brilhou. O diferencial do espetáculo, criado a partir de uma parceria entre o autor Diones Camargo, a encenadora Adriane Mottola (fundadora da Cia. Stravaganza) e a atriz Celina Alcântara (cofundadora do grupo UTA - Usina do Trabalho do Ator), é oferecer-se generosa e provocadoramente para diversas leituras, algumas próximas do panfleto, outras alçando ao transcendente, todas elas contundentes, do tamanho do Brasil. O ponto de partida foi o assassinato de Cláudia Silva Ferreira, auxiliar de limpeza, negra, baleada pela PM carioca durante ação no Morro da Congonha em 2014.

(...) Diones, entretanto, escancara o que a morte (e a vida) de Cláudia tem de vergonhoso, brutal e humilhante para um país ainda nas franjas da civilização. Habilmente, o dramaturgo faz a história da mulher arrastada se imbricar com as confissões de um policial.

(...) O dramaturgo arma o bote quando estabelece uma relação entre o corpo de Cláudia e o mundo em que ela vive. Em uma passagem impressionante, a personagem esquadrinha seu corpo explicando que 'Meus ouvidos são meu estudo, a genitália é a escritura, o aparelho reprodutor é a minha sentença'. Não estamos diante tão-somente de um discurso, mas de um corpo que significa, uma mapa visível de ultrajes, a ofensa materializada."

Renato Mendonçacrítico teatral, no site Agora / Crítica Teatral.


"O texto de Camargo pode ser aproximado ao chamado teatro pós-dramático. A personagem, já morta, dialoga com o público e relata, em flashback, o que ocorreu consigo. Mas a ação ganha uma presentificação e uma dramatização importantes na medida em que o contraponto do júri do soldado, acusado de ter disparado contra [uma] mulher e sequestrado seu corpo. (...)

O impacto final do espetáculo - relativamente curto, menos de uma hora, mas suficientemente longo, porque dura toda uma vida (ou uma morte) - é fantástico. O público custa a sair do clima dramático para aplaudir. (...) Um dos melhores momentos da cena porto-alegrense neste ano, sem dúvida. Teatro de combate, mas, acima de tudo, teatro."

Antônio Hohlfeldt - crítico teatral, no Jornal do Comércio.  



PARQUE DE DIVESÕES (2016)

"(...) Vencedora do prêmio de Melhor Dramaturgia no Troféu Açorianos do ano passado, Parque de Diversões não corre o risco de se tornar apenas a crônica de um drogadito. (...) O monólogo dá voz a todos nós, emparedados pela obrigação de girarmos e de fazer girar a máquina. Divertido, não é. Mas saímos confortados pela convicção de que não estamos sozinhos."

Renato Mendonça - crítico teatral, no site Agora / Crítica Teatral.


"Parque de Diversões é uma porrada. (...) De vez em quando rimos, mas é puro nervoso... pois o espelho que no início está lá longe a cada instante se aproxima até colar na frente de nossos olhos quase marejados... E digo quase porque a narrativa não é melodramática mas em mim tocou fundo. O Marcos Contreras, já sabemos, é um monstro em cena. Ele é daqueles atores que não tem meio termo... é tudo ou nada... 'vão de foder seus bostas'... Ele não diz isso mas pensa, tenho certeza. O Diones Camargo é um escritor que consegue captar toda essa situação nojenta, distópica, desestruturada e fazer poesia."

Eduardo Kraemer - diretor de teatro, cofundador da Cia. Teatrofídico, em sua página no Facebook.


"O velho e bom Teatro... Cru, certeiro, filosófico, com identificações sobre este mundo barulhento, a vida com o silêncio da falta de respostas, solidão e busca pra que encontremos uma fagulha de sentido, ou uma noite bem dormida, ou um amigo no meio dela quando as coisas não vão bem, ou até, quem sabe, amor, se apaixonar. Como é bom ver as pessoas fazendo aquilo que elas tem de melhor."

Larissa Sanguiné - atriz, diretora e professora de teatro, na sua página no Facebook


"O texto do dramaturgo Diones Camargo, que também assina a direção junto com o ator Marcos [Contreras], transita de forma afiada pela amargura e a ironia – e que, se levado à cena inicialmente em 2008, ganha com certeza novas reverberações e significados neste ano de 2016."

Décio Antunes - diretor e dramaturgo, fundador da Cia. Jogo de Cena, em sua página no Facebook



FASSBINDER - O PIOR TIRANO É O AMOR (2014)

"A montagem Fassbinder - O Pior Tirano é o Amor (...) é um desses espetáculos de difícil classificação, que quebram a rotina dos trabalhos a que assistimos em uma temporada, que desafiam o próprio conceito de dramaturgia e que, por isso mesmo, dificultam uma avaliação.

Antônio Hohlfeldt - crítico teatral, no Jornal do Comércio (19/06/2015)


OS PLAGIÁRIOS - UMA ADULTERAÇÃO FICCIONAL SOBRE NELSON RODRIGUES (2012)


"Os Plagiários (...) comprova o talento dramatúrgico de nosso jovem e brilhante Diones Camargo (que bela homenagem a Nelson Rodrigues, que fantástico investimento da Braskem e do Em Cena, que oportuna reunião de criadores! Que belo resultado!). Tive que exclamar: Bravo! E aplaudi-los, entusiasticamente, de pé, por um longo período; além de expressar, diretamente à equipe, o prazer que senti ao assisti-los, durante sua última sessão no festival. Espero que aquela seja apenas a terceira de muitas outras. É mais um excelente trabalho que merece ter uma longa vida e ser assistido por muito mais gente."

Maurício Guzinski - ator, diretor e professor de teatro, no blog Porto Alegre Em Cena.


"Neste ano, a atração especial foi a montagem de Os Plagiários, texto de Diones Camargo, a partir da obra dramática de Nelson Rodrigues, sob a direção quádrupla - experiência absolutamente visceral - de Jezebel de Carli, Guadalupe Casal, Marcelo Restori e Mário de Ballenti: o resultado é um caleidoscópio inimaginável em torno, sobre e a partir da obra dramática do maior dramaturgo do Brasil.

Antônio Hohlfeldt - crítico teatral, no Jornal do Comércio (09/11/2012).


"O que poderia resultar do encontro de quatro grupos gaúchos com propostas tão diferentes entre si, como o Falos&Stercus, a Santa Estação, a Caixa do Elefante e o Sarcáustico? Unidos por um texto inédito do dramaturgo Diones Camargo, os diretores das companhias que já venceram o Prêmio Braskem Em Cena apresentaram uma homenagem à vida e à obra de Nelson Rodrigues (cujo centenário de nascimento é celebrado este ano) na peça Os Plagiários. Foi a primeira produção criada para o festival."

Segundo Caderno - jornal Zero Hora (24/09/2012).


"Esta (mega-)produção é destaque em 2012 por vários motivos e o principal deles é o fato de ser resultado da parceria de quatro importantes grupos teatrais de Porto Alegre (...) tínhamos a trilha de Arthur de Faria e a dramaturgia de Diones Camargo, a qual é inteligente e, por muitas vezes, complexa demais, mas faz muito juz à obra de Nelson Rodrigues (ainda não sei exatamente se é o trabalho pelo qual o Diones deveria mesmo ter ganho o Açorianos - tendo em vista seus textos anteriores, sobretudo Andy / Edie, o melhor! -, mas ainda assim é um Prêmio justo que vem valorizar o trabalho de Diones, um dos dramaturgos mais interessantes da nova geração gaúcha).

Daniel Colin - ator e diretor, no blog Teatro Sarcáustico.


"Pode-se dizer que Diones é o mais legítimo representante da nova dramaturgia, de um talento impressionante e absolutamente ligado as novas tendências do teatro mundial."

Júlio Conte - diretor e dramaturgo, no blog Júlio Conte.


"Os Plagiários tem uma ficha técnica fantástica, envolve um elenco numeroso e brilhante e uma equipe sensacional. A peça foi resultado do projeto Conexão Braskem Em Cena, desenvolvido para o 19° Porto Alegre Em Cena, proporcionando uma experiência rara entre os quatro grupos vencedores (...) O texto da peça é uma homenagem aos 100 anos d Nelson Rodrigues, escrito pelo dramaturgo Diones Camargo q faz uma costura muito criativa da vida e obra do autor, deixando algumas pistas sobre possível influência d 'Cacilda I' d José Celso Martinez Correa, onde o encontro com Nelson e Ziembinski e a morte da atriz Cacilda Becker, em cena durante apresentação d 'Esperando Godot', também movimentam a trama daquela peça, e os repórteres extraídos da dramaturgia rodrigueana narram os últimos momentos da coma d Cacilda, q no inicio da carreira participou da remontagem d 'Vestido de Noiva' no papel d Lucia. Mas como já disse Tom Zé vivemos a 'estética do plágio' e a peça d Diones chama-se Os Plagiários- Uma adulteração ficcional sobre Nelson Rodrigues."

Walney Costa - ator e diretor, no Jornal de Artes (dezembro 2012).



HOTEL FUCK (2010)


"(...) Da produção local, quero destacar Hotel Fuck - Num dia quente a maionese pode te matar, ambicioso projeto da diretora Jezebel de Carli, a partir do texto de Diones Camargo. (...) Criatividade, exigência técnica e cênica, mescla típica de temas e de perspectivas de abordagens típicas do pós-modernismo, em tudo fica evidente a ambição da diretora portoalegrense em relação ao trabalho, que mescla gêneros e tradições literárias, cinematográficas e teatrais, num resultado que é um verdadeiro transe teatral, graças ao Grupo Santa Estação Cia. de Teatro. Raras vezes, na cidade, se teve um trabalho tão cuidadoso e tão bem acabado."

Antônio Hohlfeldt - crítico teatral, no Jornal do Comércio (23/09/2011)


"Por que ver HOTEL FUCK? Porque é um espetáculo absolutamente original, com dramaturgia própria escrita pelo excelente Diones Camargo. Os atores da Santa Estação orquestram um cenário incrível em marcações e movimentações muito instigantes. Uma miscelânea pop proposta pela Jezebel de Carli, com destaque para as atuações de Denis Gosch, Larissa Sanguiné e Gabriela Greco."

Daniel Colin - ator e diretor, no blog Teatro Sarcáustico


"(...) O amontoado de clichês linguísticos e situacionais foi captado com grande sucesso por Diones Camargo, a quem coube dar forma às histórias que se entrecruzam no cenário de um hotel de baixa categoria. As falas ditas pelas personagens trazem expostas as influências de quem conhece o cinema noir norte-americano e as produções policiais dos anos 1970 (...) uma saga de divertimento, sangue e teatralidade. Um trabalho memorável, certamente o melhor do grupo a que já assisti, pois é ousado, rigorosamente executado e apaixonadamente defendido."

Marcelo Adams - ator, diretor e professor de teatro, no blog Impressões Digitais


"Assisti a uma excelente peça de teatro, Hotel Fuck, da Jezebel de Carli & Diones Camargo. O trabalho ficou na minha mente durante dias, me deliciado, me denunciando, me incomodando, me deleitando."

Júlio Conte - diretor e dramaturgo, no blog Júlio Conte


"No post anterior falei do público e quase não falei do Hotel Fuck. Por isso não quero deixar de registrar que é um dos grandes trabalhos da nova produção gaúcha, Jezebel de Carli já é uma afirmação entre os grandes nomes do teatro do Sul do Brasil. (...) As cenas se montam, desmontam, se esfacelam e se rearmam assim, como uma brincadeira de montar. Mas isso é apenas um dos muitos detalhes que compõe a narrativa. O texto de Diones Camargo funciona perfeitamente bem e as interpretações de Larissa Sanguiné e Denis Gosch são encantadoras. Alias como todo elenco."

Júlio Conte - diretor e dramaturgo, no blog Júlio Conte


"(...) Diones Camargo, enfim, atinge a maturidade enquanto dramaturgo gaúcho, colocando-se ao lado dos grandes nomes que nossa história já coleciona: Qorpo Santo, Carlos Carvalho, Vera Karam e Ivo Bender. (...) O texto de Diones Camargo, afinal, oferece cenas muito interessantes, diálogos fortes e potentes. Seus personagens são ricos e a forma como ele estabelece as relações entre as figuras tem diálogo direto com a contemporaneidade, dando à direção muitos bons recursos para a tradução teatral."

Rodrigo Monteiro - crítico teatral, no blog Porto Alegre: Crítica Teatral



9 MENTIRAS SOBRE A VERDADE (2010)


"(...) 9 Mentiras Sobre a Verdade é um trabalho que prende a atenção e encanta pela qualidade geral e pelas particularidades que evidencia. Trata-se de um trabalho bem cuidado, este que o Teatro Líquido nos propicia, devendo cumprir novas temporadas ao longo deste novo ano (...) a partir de um texto muito interessante de Diones Camargo, resultando numa encenação concebida pelo próprio autor, a atriz e o diretor Gilson Vargas.
(...) Observa-se um texto bem construído, de quem está acostumado com a carpintaria teatral, do mesmo modo que uma composição de personagem segura e madura. Assim, o espetáculo decorre sempre bem marcado e pontuado, evidenciando as transições e os diferentes momentos, inclusive com as sutilezas criadas pelas tensões entre o que se diz e o que se faz ou o que se diz e o que se sente ou se é, verdadeiramente."

Antônio Hohlfeltd - crítico teatral, no Jornal do Comércio


"(...) a encenação dirigida por Gilson Vargas prepara uma zona de convívio e subjetividade na qual pode se assentar a dramaturgia de Diones Camargo, construída como um fluxo de pensamento regulado pela autoimagem de Lara, a protagonista do monólogo, e pela imagem que ela pretende passar aos outros. Os desdobramentos contrários a essa disposição inicial da personagem se desvelam por meio de implícitos e subentendidos.
O texto tem a sutileza de tratar de memória e perda por vias indiretas que se servem de procedimentos metalingüísticos, tecendo camadas de realidade, ilusão e jogo representacional, à semelhança do que o dramaturgo canadense Daniel McIvor tem feito em peças como "In on It" e "À Primeira Vista", encenadas no Brasil por Enrique Diaz.

Luciana Romagnolli - no site FENTEPP.com.br


"Para tantos universos femininos que o teatro vasculha desde sempre, buscando traduzir, por exemplo, as páginas de uma Clarice Lispector ou de uma Hilda Hilst, fontes altaneiras, o monólogo 9 mentiras sobre a verdade arranja-se bem nas inversões de expectativas. É teatro apropriando-se sutilmente da linguagem do cinema não para narrar em projeções, mas configurar imagens que as palavras dizem ou que os poucos adereços e objetos vintage deixam entrever no palco. (...) É nessa ambiguidade de largada que a dramaturgia de Diones Camargo e a direção de Gilson Vargas – também ele cineasta – vão jogar todas as fichas, tendo Carneiro como mediadora. Está nas mãos da atriz que faz a atriz (e seus desdobramentos) conquistar a cumplicidade do público. E ela o faz sem ser pegajosa. Leva o espectador para dentro das histórias (...) Vanise Carneiro conduz sua Lara com lavas da objetividade na voz e nas marcações lúdicas. Domina bem o sentido de presença com ares performativos – aquilo que é e aquilo que parece ser, convidando o público para a mesma gangorra."

Valmir Santos - jornalista e crítico teatral, no blog Teatrojornal


"Em aproximadamente uma hora, a atriz dá um show de interpretação vivendo Lara, uma mulher que busca ajuda em uma terapia de grupo onde se reúnem mentirosos compulsivos. (...) O texto nos faz refletir sobre as mentiras que contamos no dia a dia e naquelas que de tão bem contadas, acabam sendo uma verdade eterna. Ao final, as várias personagens (ou seriam personalidades?) se afloram em Lara, mostrando a versatilidade da atriz em mudar rapidamente de papel. Um show de interpretação. Gostei muito."

Noel B. - no blog Um Dia Após o Outro


"(...) O trabalho cênico a que se assiste é excepcional. Diones Camargo, mais uma vez, oferece ao teatro a sua literatura cheia de imagens, de profundidade, de força, de vínculos. Já é lugar comum dizer que ele, também autor de Teresa e o aquário, Parque de diversões e Peru, NY, é o dramaturgo gaúcho mais importante da atualidade.(...)"

Rodrigo Monteiro - crítico teatral, no blog Porto Alegre: Crítica Teatral


"(...) Um espetáculo íntegro e com revolta. (...) Vi uma limpeza no espetáculo que gostei bastante, em todos os sentidos (texto, atuação, direção e concepção de cena). Gostei bastante da Vanise, forte, corajosa e disponível. Uma dramaturgia que se destaca pela sua originalidade, madura e não travestida de conceitos. Parabéns!­"

Alexandre Vargas - ator, diretor, escritor, professor de teatro, co-fundador e integrante do grupo Falos & Stercos, e fundador do C.P.T.A - Centro de Pesquisa Teatral do Ator.


" 'Figurantes não falam' é uma nota mental de uma peça que assisti ontem que entra no universo de uma mentirosa compulsiva, que a cada mentira constrói para a platéia os seus dramas reais. A atriz é excelente. Não é uma peça pra rir. Eu achei dramática e inteligente. Nove Mentiras Sobre a Verdade."

Anônimo - no blog Saudades da Chibata


"(...) Diones Camargo mostra o porquê merece, mais uma vez, a alcunha de dramaturgo gaúcho mais cultuado dos últimos anos!"

Daniel Colin - ator e diretor, no blog Teatro Sarcáustico



TERESA E O AQUÁRIO (2009)


“(...) Teresa e o Aquário se apresenta como montagem teatral, dramatugia. No entanto é um processo hibrido de performance dramática, música, vídeo-art, filmagem e projeção executado em tempo real; proposta ousada e intensa capaz de provocar reações de amor e repulsa em iguais proporções, a meu ver, este é seu mérito, um tanto enigmático (...)”

Gue Martine - jornalista, na revista Vista Skateboard Art


“(...) Criatividade, talvez seja a palavra, porque João e com certeza toda a sua afinada equipe (atores, dramaturgo, multimídia, etc) esbanjam na criação de imagens que causam forte impacto sensorial em seus espectadores. Achados maravilhosos. Propostas radicais, ousadia. (...) Fazia tempo que uma peça não me provocava tanto. No marasmo desértico que anda o nosso teatro, ver a peça do João é como chegar num oasís. A construção dramaturgica de Diones Camargo é raro brilho, principalmente na voz e no corpo dos atores. (...) A peça fica com a gente, fica na gente. Remexeu o meu aquário de imagens, recordações, situações. Teatro puro."

Roberto Oliveira - ator, diretor e professor de teatro, no blog Modesto Fortuna



PARQUE DE DIVERSÕES (2008)


"Parque de Diversões é um alívio, é um trabalho que sabe o que é, conhece o seu público e sabe até onde toca. É lindo de tão caseiro, de tão umbilical."

Alexandra Dias - atriz, professora e pesquisadora de teatro e dança, no Blog Caco ZH


"(...) É o que eles chamam de "stand up comedy" às avessas. Com um texto muito bem escrito e com um ótimo ator, a peça foi uma boa surpresa pra mim. Gostei muito mesmo. (...) Recomendo aos meus amigos escritores e rockers que não gostam muito de teatro. Nunca é tarde pra rever uma opinião."

Mário Bortolotto - dramatugo, escritor, ator e músico, no blog Atire No Dramaturgo


"Texto incrível! Te segura como se você estivesse lá no alto da roda gigante, só observando tudo aquilo. Imagens (e coisas) me vieram a cabeça cada vez que o Contreras jogava esse texto pra platéia. É IMPERDÍVEL!"

Morgana Kretzmann - atriz, produtora e radialista, no blog Parque de Diversões

 

ANDY/EDIE (2006)


"Havia lá, em Andy/Edie, uma tensão constante. Aquela pela qual todo o espectador passa a frequentar um teatro (...) Um jogo psicológico, onde a dissimulação e os falsos amigos são seus melhores amigos. Uma batalha insana pela conquista da fama, e que acaba por derrubar Segdwick do trono. E há sempre 'alguém' esperando logo ao lado. É uma meta-peça sobre a máscara que todo o ser humano usa, de humor e ironia finos e escrachados"

Anahy Metz - jornalista, no site The Freakium!



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