PÁGINAS

terça-feira, 22 de julho de 2008

Quando o Palco Encontra a Câmera

"Quando sabemos usar perfeitamente as mãos, os pés, o corpo, o coração, os sentimentos, a cabeça; quando chegamos a esse ponto e somos capazes de viver qualquer situação, então podemos falar de IM-PRO-VI-SA-ÇÃO. A Commedia dell’Arte é a interpretação do ator completo.”
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J.-L. Barrault, diretor teatral e ator francês

A commedia dell’Arte é certamente um dos gêneros mais remotos e populares da história do teatro mundial. Prova disso é a influência e simpatia que conquistou através dos séculos com seu estilo farsesco e gracioso. Dentre os admiradores de tal representação (que se baseava, sobretudo, num “frescor” de encenação que parecia constantemente improvisado, conduzido principalmente pelas peripécias de seus atores) havia desde pessoas da plebe até os mais altos escalões do poder, como duques e reis (Henrique III, por exemplo). A viagem do Capitão Tornado ( Il viaggio di Capitan Fracassa / Le Voyage du capitaine Fracasse, 1989) homenageia este importante gênero teatral através da divertida jornada de um barão decadente que, após hospedar em seu castelo uma trupe de comediantes, se vê obrigado a partir com eles rumo a França – o motivo é rocambolesco e só acrescenta mais sabor à aventura.

Dirigido por Ettore Scola, essa “reconstituição” da herança teatral deixada pelos comediantes dell’Arte é feita com muita imaginação e cuidado. Os cenários, os figurinos e o estilo de representação aproximam-se ao máximo – senão das próprias raízes da Commedia Dell’arte – pelo menos da fantasia inerente à atividade teatral. E o prazer do público contemporâneo ao ver uma autêntica representação da “comédia de histriões” – numa das seqüências mais engraçadas do filme, a da desastrada “transformação” do barão de Signonac em Capitão Tornado – pode certamente ser comparado ao prazer que o público da época experimentava quando uma dessas companhias aportava em sua cidade. Mas é no roteiro escrito por Scola e Furio Scarpelli (adaptado do livro homônimo do autor francês Théophile Gautier) que se encontra o verdadeiro achado do filme: mesclando os personagens da trama com seus próprios “tipos” representados no palco, mostra-nos como a personalidade de cada um é influenciada pela vida ficcional oferecida pelo seu papel (uma releitura original do batido chavão “a vida imita a arte...”). O nobre decadente que mereceria o desprezo e a zombaria do Pulcinella é por este estimulado (ainda que somente por ganância) a resgatar sua condição aristocrática e, consequentemente, devolver ao esfomeado servo sua condição de oprimido. Ou ainda as seqüências dos salteadores de beira de estrada (retirados das aventuras de capa-e-espada da dramaturgia espanhola) que irrompem nesta aventura, tornando-se parte imprescindível da narrativa (uma indicação sutil das influências de outros estilos teatrais que as companhias – e suas fábulas – assimilavam, nas suas andanças pelo continente, em conseqüência do intercâmbio com outras culturas).

Há ainda que se destacar a interpretação de todo o elenco, mas especialmente de Maximo Troise (reconhecido intérprete italiano, morto em 1995): seu Pulcinella guarda semelhanças muito evidentes com as descrições de estudiosos, assim como as observações feitas por Dario Fo na 1ª jornada do seu Manual Mínimo do Ator. Segundo Fo, o Pulcinella é uma “versão” napolitana do Arlecchino – que por sua vez descende (entre as muitas influências) do falastrão das comédias de Aristófanes. Portanto, o “corcunda branco” também é um personagem dotado do jogo ininterrupto de palavras e argumentos. Essa característica “nervosa” do discurso foi magnificamente explorada por Troise, que acrescentou sua particular sensibilidade e inteligência. Outro acerto do ator foi a composição corporal desta personagem (ainda segundo Fo: “...movendo-se como se esmagado por um saco [...] com sua cabeça encaixada entre os ombros, suas costas na qual a impera a corcova, alarga os seus braços e agita-os como asas, como se quisesse encontrar um equilíbrio e volatidade. E realmente o consegue.”); esse modo muito característico de exprimir humor com todo o corpo também é resgatado pelo ator, que oferece – para alegria do diretor e do público – um personagem astuto, manipulador, falso e hipócrita, porém delicado, verdadeiro e humano. Uma atuação à altura da bela homenagem que estes artesãos do cinema oferecem àqueles artistas que, de seu, muitas vezes, possuíam apenas uma carroça/palco, alguns figurinos e suas máscaras... além, é claro, de muito talento e paixão para com aquela atividade à qual se dedicavam.
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Diones Camargo

Quero Ser Xica da Silva

Comecemos com os fatos: Marquise é de uma chatice sem limites! Não é o pior filme da história, certamente, mas desconfio que o pior seja ao menos divertido. Este Marquise é empertigado como todo o nobre do século XVII. E como suportar uma obra que visa não apenas ilustrar uma determinada época, mas que se põe na obrigação de captar o “estilo” dela? Se fosse nas mãos de um bom diretor, a façanha seria memorável. Nas mãos frouxas de Véra Belmont o desastre é maior que o do Titanic (agora o navio, não o filme).

Ao menos esta novela das 8 estrelada por Sofie Marceau nos apresenta algumas preciosidades históricas. Por exemplo: o falecimento do grande comediante Du Parc lembra as circunstâncias da morte de Molière durante uma das representações do seu Doente Imaginário. Naquela época havia uma lei que impedia os pagãos (leia-se: quem não fosse nobre e não tivesse posses) de ser enterrado em Paris. Estes moribundos eram conduzidos a um cemitério, num vale a alguns quilômetros da capital Francesa, onde eram então acomodados. Logo no início o espectador é apresentado aos protagonistas e às linhas gerais da trama: Molière e sua trupe fazem uma apresentação nas ruas imundas da “cidade luz”. Du Parc conhece e apaixona-se pela bela dançarina Marquise, que é casada às pressas por um padre (no melhor estilo farsesco das comédias de Molière, com direito à piadinhas com o pai interesseiro da noiva, puxões de braço de um lado a outro do palco e público maltrapilho aplaudindo os recém-casados). Depois vem Racine e suas tragédias. Depois vem Luis XIV. Logo vem o sono...

Racine é grave e melancólico; Molière é amoral e excêntrico. Marquise é meiga e sensual; Du Parc é gordo e tem bom coração. As histórias se cruzam e se enredam. Sentimentos nobres conflituam-se com a força criativa dos dois gênios teatrais do período Neoclássico; uma história sobre a superação dos limites e da verdade do coração acima das aparências impostas apenas pelas palavras. Tudo muito lindo, envolto em belos cenário, figurinos e maquiagens dignos do César. Quando acordei, confesso que por alguns segundos imaginei estar acompanhando a saga de Xica da Silva (dublada do português para o francês). Infelizmente era o mesmo filme ainda.

É importante notar também que a estrutura do roteiro propõe um clima similar ao estilo neoclássico, tão em voga na França do século XVII. A alta intelectualidade da época assimilou a regra das três unidades (tempo, espaço e ação) - que Aristóteles havia postulado em sua Poética cerca de 2.000 anos antes - de forma às vezes cega e até mesmo abusiva. E o apreço que tinham por Racine e outros tragediógrafos era devido ao empenho destes em canalizar estas “fórmulas” para a estrutura de suas tragédias. No cinema é praticamente impossível manter essas regras no desenvolvimento da narrativa, mas pode-se conservar as características dramáticas da época na construção dos personagens. No caso da protagonista, parece ser uma mistura das mais altas virtudes herdada dos trágicos (sua insegurança por não ser considerada uma boa intérprete, sua propensão à “verdade” no palco, sua aflição pela morte do marido e sua profunda decepção e desespero suicida por ter perdido o papel de Andrômaca para a sua fiel camareira – atriz principiante e malvada nas horas vagas); a esta alma sofredora adiciona-se uma pitada do cômico e do mundano evocados pela farsa, e então temos uma mulher que xinga um típico ator de tragédias durante um ensaio, por considerar sua entonação muito empolada, ou ainda que oferece seu corpo a Racine, como recompensa pelo esforço deste ao escrever Andrômaca (num belo gesto de entrega total à arte; coisa que o autor de Fedra recusa, em dia com os nobres padrões de um artista puro e com valores elevados). Ah... que saudades da Xica da Silva!
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Diones Camargo

As Horas

Em 1923 a escritora inglesa Virginia Woolf (Nicole Kidman) busca inspiração para começar sua nova obra enquanto aguarda a visita de sua irmã, Nessa (Miranda Richardson). No início da década de 1950, uma dona de casa exemplar, Laura Brown (Julianne Moore), divide seu tempo entre a preparação de um bolo de aniversário para seu marido, a atenção ao seu filho e a leitura de um livro. Já em 2001, uma editora nova-iorquina, Clarissa Vaughn (Meryl Streep), prepara uma festa em homenagem a seu amigo, Richard (Ed Harris), escritor agraciado com um importante premio literário, e portador do vírus HIV. Essas três histórias distintas transcorrem durante as horas de um único dia e não teriam nada de especial, não fosse por um ponto em comum: Mrs. Dalloway. Esse é o nome do livro que Virginia começa a escrever – o mesmo que Laura está lendo anos mais tarde – e também é o apelido dado por Richard a Clarissa (inspirado na protagonista da história). Nele, Woolf fala do vazio da existência humana. Como a Clarissa Dalloway criada por ela – que durante um dia inteiro relembra fatos marcantes de seu passado enquanto aguarda os convidados para mais uma de suas festas – as protagonistas aqui também buscam enganar-se, inventando tarefas muitas vezes desnecessárias, para que isso desvie seus pensamentos da angústia de uma vida sem esperanças e perspectivas.
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Apesar de suas raízes literárias, não é necessário conhecer a obra de Virginia Woolf para entender perfeitamente a trama do filme. Adaptado do livro homônimo escrito por Michael Cunningham e ganhador do prêmio Pulitzer, o roteiro é bem estruturado e intercala as três linhas narrativas com perfeição. Existem também características próprias a cada uma delas: na de Virginia, por exemplo, o interesse recaí sobre o papel criador da escritora, suas crises e suas angústias durante a produção de sua obra, assemelhando-se às muitas cinebiografias que vemos freqüentemente. Já na segunda, Laura Brow concentra em si o suspense de uma personagem ainda indecisa sobre suas escolhas e que mantém seu segredo o mais distante possível do espectador, de forma a conduzi-lo através dos fatos, entregando-lhe, vez que outra, uma pista que possa esclarecer os objetivos da personagem. Dramaticamente isso mantém a tensão que permeia o filme. Já a história de Clarissa é – sem pretender diminuir a qualidade artística do roteiro – o drama mais comum no tipo de cinema realizado atualmente: uma personagem que não aceita sua condição inicial, por um desconforto que ela não quer perceber, e que se debate constantemente, fazendo uma “jornada” pessoal, até voltar ao ponto inicial, mas desta vez com um amadurecimento que a faz perceber algo que antes não via. Mesmo com características narrativas tão distintas, essas três histórias são conectadas pelo sentimento de inadequação à vida que permeia toda a obra. Por isso a presença da morte é tão forte no filme. Por isso, também, todos ali estão nos seus limites de autodescobertas e loucura.
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A trilha sonora, composta por Philip Glass, parece contemplar a melancolia e as incertezas dos personagens. A Direção de Stephen Daldry conduz tudo de um modo competente e sincero, sem os sentimentalismos do seu trabalho anterior, Billy Elliot. Mas é no elenco que o filme tem seu maior trunfo: Meryl Streep tem uma interpretação tão intensa e tão forte que provavelmente é a imagem dela que você levará consigo depois de terminada a sessão. Julianne Moore numa atuação sutil e comovente, reforça a ambigüidade de sua personagem. Nicole Kidman, vivendo Virginia, com nariz postiço e peruca, caprichou no sotaque britânico, na rouquidão da voz e no modo cambaleante de caminhar, mas perdeu um pouco da força dramática ao se cercar de tanta técnica. Ainda assim, foi premiada com o Oscar na categoria de melhor atriz. Ed. Harris também está brilhante. Sua interpretação é sóbria e em momento algum descamba para a caricatura ou para a pieguice.
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Embora lide com temas conturbados, As Horas sobressai-se facilmente entre as meras produções melodramáticas, pois é um filme maduro e honesto, que mantém a profundidade dos assuntos que aborda sem ser maçante, renovando o interesse do espectador a todo o momento e mantendo um ritmo que possibilita a reflexão. Nessa investigação de como os livros podem repercutir nas vidas e escolhas dos seus leitores, As Horas mostra que para viver neste mundo, seja em que época for, é necessário muita coragem. Coragem para encontrar a força e a beleza da vida. E que esta, mesmo sendo a tarefa mais difícil, é também a que mais se aproxima do que chamamos de felicidade.


Diones Camargo

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Não Há Anjos na América*

Adaptação da aclamada peça homônima escrita pelo dramaturgo Tony Kushner, Angels in America aborda o sentimento de desesperança e caos na Nova York de meados dos anos 80, quando os EUA – e o mundo todo – foram surpreendidos pela disseminação de uma praga até então pouco conhecida: o vírus HIV. O veterano Mike Nichols (Quem Tem Medo de Virginia Woolf , Closer) dirigiu este premiado filme que traz no elenco atores consagrados como Meryl Streep, Al Pacino, Emma Thompson e Mary-Louise Parker para narrar a trajetória de Prior Walter, um jovem homossexual que descobre ser soropositivo. Quando este conta ao namorado que foi “marcado pelo beijo púrpura da morte” esta revelação desencadeia uma série de outras situações periféricas (a dona de casa mórmon e viciada em valium que enfim percebe o real motivo da falta de desejo sexual do seu marido; o advogado conservador e corrupto que também foi contaminado e é assombrado por antigas lembranças; um enfermeiro que espera a morte de seu paciente apenas para roubar-lhe o estoque pessoal de AZT, conseguido graças à sua influência na política). O texto expõe as angústias de vários personagens cercados por mentiras e dogmas rígidos – sejam eles de crença, política ou comportamento – que os isolam na solidão das próprias certezas, incapacitando-os de manter relações sinceras e verdadeiramente humanas. Apesar do tema apocalíptico (o esfacelamento psicológico do homem na sociedade contemporânea), ele também preserva uma faceta mais irônica, evocada por diálogos afiados e avassaladores que, sem dúvida, são ressaltados pelas interpretações fenomenais do elenco. Há também uma espécie de esperança cruel: a consciência da evolução inevitável da humanidade, que obriga-a, assim, a superar seu mais abomináveis preconceitos. Uma obra de valor ímpar, ousada e impactante, sobre temas que, infelizmente, ainda nos são atuais.

Diones Camargo

* Texto Publicado Originalmente na Revista Wake Up - Edição Fev/2006

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Sobre o Autor

Sou dramaturgo e escritor. Em 2005, minha peça de estréia, Andy / Edie, foi agraciada com o Prêmio Funarte de Dramaturgia, e no ano seguinte indicada ao Prêmio Açorianos de Teatro, na categoria Melhor Dramaturgia. A montagem, levada aos palcos gaúchos pela Cia Espaço EM BRANCO, estreou em Julho de 2006 e teve sucessivas temporadas. O texto de Andy / Edie foi publicado pela editora da Fundação Nacional de Artes - Funarte e posteriormente traduzido para o inglês. 

Em 2007, o projeto da peça intitulada Elevador foi contemplado com  a Bolsa Funarte de Estímulo à Dramaturgia. Logo a seguir estreei Parque de Diversões, minha segunda peça, co-escrita e co-dirigida em parceria com Marcos Contreras. Em meados de 2008 assinei a dramaturgia do espetáculo Buarqueanas, inspirado na obra de Chico Buarque e dirigido por Arlete Cunha. Em 2009, estreou Teresa e o Aquário, montagem criada em parceria com a CIA Espaço EM BRANCO, com base no roteiro vencedor do VIII Prêmio PalcoHabitasul. A peça recebeu 4 indicações para o Prêmio Açorianos de Teatro 2010, incluindo a de Melhor Dramaturgia.

Em 2010, criei a dramaturgia do espetáculo Peru, NY, partindo novamente de um processo colaborativo entre dramaturgia, atores e diretores. Nesse mesmo ano escrevi Nove Mentiras Sobre a Verdade, monólogo vencedor do Prêmio Açorianos de Teatro 2010 na categoria Melhor Atriz e indicado na categoria Melhor DramaturgiaHotel Fuck - Num Dia Quente a Maionese Pode Te Matar, saga em 3 episódios encenada pela Santa Estação Cia de Teatro, vencedora do Prêmio Myriam Muniz 2010 (Montagem) e Prêmio Myriam Muniz 2011 (Circulação), Prêmio Braskem Em Cena 2011 na categoria Melhor Ator, e indicada a 10 Prêmios Açorianos de Teatro 2011, incluindo Melhor Espetáculo e Melhor Dramaturgia; e O MAPA_, espetáculo do grupo Teatro Geográfico, livremente inspirado no livro O Céu Que Nos Protege, também indicado a 9 Prêmios Açorianos 2011, incluindo Melhor Espetáculo e Melhor Dramaturgia; e a peça infantil Viagem ao Mundo da Eletricidade, que faz parte do projeto educacional Caravana RGE, e que desde de Junho de 2010 percorrendo cerca de 80 municípios do RS, apresentando-se gratuitamente em escolas e parques das cidades, tendo sido vista por mais de 240 mil pessoas em todo o estado; o espetáculo, que tem trilha sonora assinada pelo músico Marcelo Delacroix e coreografias de Carlota Albuquerque, foi dirigido por Adriane Mottola, co-fundadora da Cia Stravaganza. Também junto dela - e em parceria com os atores da sua companhia - colaborei na concepção da cerimônia de entrega dos Prêmios Açorianos de Teatro e Dança e Prêmio Tibicuera 2010, cujo roteiro assinei, sob direção de Mottola.

Paralelamente às atividades de escrita, participo de diversos projetos nas funções de diretor, pesquisador e educador. Ministro regularmente a oficina Dramaturgia Líquida – Assimilação de Influências no Texto Teatral e participo de palestras e mesas-redondas a respeito de dramaturgia, além de trabalhar eventualmente como consultor de peças de outros autores. Em meados de 2011 o Teatro de Arena de Porto Alegre apresentou uma leitura dramática em comemoração aos 5 anos de estreia de, Andy/Edie, com um elenco totalmente novo, formado por grandes nomes do teatro gaúcho. Em 2012, outro dos seus textos recebeu uma leitura dramática: O Tempo Sem Ponteiros foi lido na 5ª edição do Festipoa Literária, que ocorreu em Abril de 2012. Apesar de inédita nos palcos, essa mesma peça serviu também como base para criar o experimento ÓRFÃO (O Tempo Sem Ponteiros), ação performática criada em parceria com outros três mutliartistas, trabalho vencedor do Prêmio Açorianos de Artes Visuais 2012, na categoria Artista Revelação. Entre os projetos previstos para 2012 estão o Conexão em Cena – Formação, Intercâmbio e Montagem, que consiste na criação de uma peça que mistura a vida e obra de Nelson Rodrigues que será encenada por quatro grandes companhias de Porto Alegre (Santa Estação Cia. De Teatro, Teatro Sarcáustico, Grupo Falos&Stercus e Caixa de Elefante), num espetáculo criado especialmente para o Porto Alegre em Cena; uma exposição de fotos, textos e vídeos intitulada Império da Felicidade Eterna criada pelo autor em parceria com o artista visual Martin Dahlström Heuser; e uma edição em espanhol de sua peça Elevador, que será publicada em Havana (Cuba), numa coletânea que reúne alguns dos novos dramaturgos brasileiros. Além das obras acima citadas, escreveu também Peça Comercial, texto ainda inédito nos palcos. Escreve regularmente no blog normal people Bore Me

Para conhecer os meus textos sobre teatro, cinema e dramatugia, acesse o o blog

http://www.dionescamargo.wordpress.com/


Experiências Profissionais em Teatro:

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PRINCIPAIS MONTAGENS:

2010 - Hotel Fuck - Num dia quente a maionese pode te matar
2010 - O Mapa_
2010 - Nove Mentiras Sobre a Verdade
2010 - Peru, NY
2010 - Viagem Ao Mundo da Eletricidade
2009 - Teresa e o Aquário
2008 - BuarqueAnas
2007 - Parque de Diversões
2006 - Andy / Edie

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DRAMATURGIA (Principais textos):

2012 - Vestido de Nelson*
2010 - Hotel Fuck - Num dia quente a maionese pode te matar
2010 - O Mapa_
2010 - Nove Mentiras Sobre a Verdade
2010 - Peru, NY
2010 - Viagem ao Mundo da Eletricidade
2009 - Peça Comercial
2009 - O Tempo Sem Ponteiros
2008 - Teresa e o Aquário
2008 - BuarqueAnas
2008 - Elevador*
2007 - Parque de Diversões
2005 - Andy / Edie

*Textos Inéditos.

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DIREÇÃO E ATUAÇÃO:


2011 - Experimento ÓRFÃO (co-dirigido com Ian Ramil, Sofia Ferreira e Isabel Ramil)

2007 - Parque de Diversões (co-dirigido com Marcos Contreras)


2005 - Carícias (Texto: Sergi Belbel / Direção: Florência Gil)

2002 - A Ronda do Lobo - 1826 (Texto: Ivo Bender / Direção: Décio Antunes)

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TEXTOS PUBLICADOS:


2009 - Atores em Pele de Cordeiro - Blog Caco / ZeroHora.com

2009 - A imagem Escraviza? - Segundo Caderno / Zero Hora

2009 - O Papel do Ator - Segundo Caderno / Zero Hora

2008 - Não Vá Ao Teatro... Mas Antes Pergunte-se o Porquê! - Blog Caco ZeroHora.com

2007- Andy / Edie - Editora Funarte

2005 - Revista Wake UP - Cinema - Edições de Set/2005 a Fev/2006

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TEXTOS TRADUZIDOS:

2012 - Elevador (Espanhol)

2006 - Andy / Edie – Tradução: Martin Dahlström-Heuser (Inglês)

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PREMIAÇÕES:


2008 - VIII Prêmio PalcoHabitasul - Melhor Roteiro (Teresa e o Aquário)

2008 - Homenagem de Reconhecimento ao Título - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (Elevador)

2007 - Prêmio Funarte de Estímulo à Dramaturgia (Elevador)

2006 - Homenagem de Reconhecimento ao Título - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (Andy / Edie)

2005 - Prêmio Funarte de Dramaturgia 2005 - Teatro Adulto (Andy / Edie)

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INDICAÇÕES:

2011 - Prêmio Açorianos de Teatro - Melhor Dramaturgia 2011 (Hotel Fuck - Num Dia Quente a Maionese Pode te Matar)

2011 - Prêmio Açorianos de Teatro - Melhor Dramaturgia 2011 (O Mapa_)

2010 - Prêmio Açorianos de Teatro - Melhor Dramaturgia 2010 (Nove Mentiras Sobre a Verdade)

2010 - Prêmio Açorianos de Teatro - Melhor Dramaturgia 2009 (Teresa e o Aquário)

2007 - Prêmio Açorianos de Teatro - Melhor Dramaturgia 2006 (Andy / Edie)

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ATIVIDADES COMPLEMENTARES



Para mais informações sobre leituras dramáticas, palestras e debates, oficinas ministradas pelo autor,  festivais e mostras onde os espetáculos já foram apresentados, CLIQUE AQUI.


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Contatos pelo e-mail dionescamargo@yahoo.com.br ou por mensagem no campo abaixo:

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